Ninguém quer dedicar tempo e esforço para desenvolver uma ideia brilhante e roubá-la depois. Seria doloroso dedicar tempo e esforço ao desenvolvimento de um produto, mas perdê-lo para imitadores. É por isso que a ligação entre direitos de propriedade intelectual e NFTs deve ser considerada. De fato, devido à importância dos NFTs nos direitos de propriedade intelectual, vários criadores se interessaram neles, pois a dupla possui recursos incríveis com a ajuda da tecnologia blockchain.
A beleza dos dos criadores tem sido sua capacidade peculiar de criar conteúdo exclusivo. Eles realizam inovações, designs, artes, música e muito mais.
Os NFTs resolveram alguns desses desafios, oferecendo aos criadores de conteúdo uma maneira mais fácil de reter direitos exclusivos sobre suas propriedades. Outra vantagem brilhante que os NFts trouxeram ao mundo dos criadores, quando se visa a utilidade, é a capacidade de monetizar seu conteúdo para fãs, seguidores e comunidades, tudo diretamente e sem o uso de intermediários. Um exemplo é a venda dos direitos autorais do álbum Debut (de estreia) do músico popular Jay-Z, que foi chamado de Reasonable Doubt, como um NFT por US$ 139.000.
NFTs e Seu Papel na Comunidade Digital
É encorajador saber que os NFTs existem no mundo digital desde 2012, mas ganharam pouca força e apelo como uma nova fronteira de inovação no mundo criptográfico. Eles progrediram em popularidade de 2017 a 2021, quando ocorreu a venda maciça de um NFT por US$ 69,3 milhões, feita em março de 2021. Era uma obra de arte digital de Mike Wikelmann, também conhecido como Beeple. Então, o que são NFTs?
A sigla NFTs significa Tokens Não Fungíveis, uma maneira de representar ativos “únicos” no Blockchain. Eles são um exemplo de certificado digital, meio ou forma de propriedade de qualquer ativo único no mundo digital. Os NFTs ajudam as pessoas a acessar e possuir representações digitais de itens físicos e digitais. Os NFTs não são intercambiáveis, porque usam um meio de assinatura digital conhecido como hash para permanecer exclusivo. Os NFTs geralmente são vendidos em mercados digitais. Nesses mercados, as propriedades podem ser trocadas ou royalties podem ser recebidos por ter uma afiliação ao ativo digital.
Os NFTs geralmente estão vinculados a ativos subjacentes, mas os proprietários não podem reivindicar direitos autorais dos ativos, a menos que o contrato inteligente que rege os NFTs permita. No entanto, isso não impede o compartilhamento dos arquivos digitais nem a criação de outras cópias dos arquivos, quando nenhuma declaração expressa do órgão que rege a troca do sistema assim dizer. No entanto, a tokenização do NFT foi revelada para dar aos criadores um meio de monetização aprimorado de direitos de propriedade.
Propriedade Intelectual (PI) e Direitos
Qualquer criação ou inovação exclusiva da mente de um indivíduo foi caracterizada como propriedade intelectual. Pode assumir muitas outras formas, como máquinas, projetos, obras de arte, histórias, música, etc. Todas elas celebram ou honram o esforço dos criadores. As patentes, direitos autorais e marcas registradas são exemplos de propriedade intelectual. Elas permitem aos proprietários lucrar monetariamente ou adquirir reconhecimento pelo que inventam ou criam.
As Propriedades Intelectuais (IPs) têm um benefício significativo. Elas são respaldadas por leis internacionais e locais de engajamento no comércio e nos mercados, que impõem penalidades severas por plágio e roubo. Esse tipo de proteção de propriedade intelectual (PI) e direitos de propriedade deixam os artigos exclusivos para os criadores.
O Nexo entre NFTs e IPs
O valor de um NFT reside no fato de que ele é único. Ou seja, ele é “não fungível”, sendo assim, não pode ser trocado por outro, pois possui atributos inerentes e originais. Os NFTs podem ser usados como um certificado digital para IPs, pois são representantes de um ativo subjacente. Como os NFTs estão vinculados a ativos por trás deles, a propriedade de um IP pode ser verificada, basta cunhar um NFT para significar uma ligação digital e tokenização para a propriedade principal. Como só pode haver um atributo exclusivo para um NFT, isso ajudaria a impedir que plágios e imitadores usem o IP de maneira não autorizada.
Uma perspectiva mais interessante mostra que o governo dos EUA emite um licenciamento para garantir a propriedade de IPs, como direitos autorais que podem ser transferidos no contrato inteligente escrito ao cunhar um NFT. Em outras palavras, vender um NFT para uma pessoa pode transferir automaticamente os direitos autorais de propriedade dos ativos subjacentes e IP para o novo proprietário, somente se estiver escrito no contrato inteligente codificado no NFT. Se isso não for declarado ou escrito claramente, a venda de um NFT não significa, definitivamente, uma transferência de propriedade ou direitos autorais de um criador para um comprador de uma NFT. No entanto, tais compradores podem ser autorizados a monetizar ou comercializar a cópia das NFTs sob o prazo do contrato. Por exemplo, em Cryptokittes.
NFTs Atuando como a Fronteira Futura de Propriedades Intelectuais
Considerando o burburinho e o crescimento esporádico dos mercados de NFT, que aconteceram nos últimos anos, os direitos de propriedade e monetização que ele concede a várias pessoas, criadores de conteúdo, empresas e artistas famosos estão, agora, entrando no ecossistema NFT . Observou-se que, quando os termos são claramente definidos, os NFTs ajudam a combater e prevenir a falsificação, inclusive a de IPs e fornecem royalties que passam diretamente dos fãs e da comunidade para os criadores, dando poder aos criadores, dispensando a necessidade de um intermediário, mas mantendo uma linha de códigos.
Também tem sido visto como um método mais eficaz de garantir que a base de fãs receba uma parte justa dos Bens Digitais na forma de Certificados e Cópias de Envolvimento no uso e transferência de tais propriedades. Isso pode abrir um caminho infinito de recompensas monetárias, quando os royalties são anexados a vendas secundárias de Propriedades.
Outra vantagem é que, por meio de NFTs, uma comunidade ou grupo de fãs pode fazer crowdfunding de um artista ou propriedade intelectual de um criador, assim, eles participarão no sucesso de tais invenções.
Exemplos de novas inovações que resolvem os problemas de IP com NFTs e Blockchain:
O Bluebox, lançado pela Ditto Music, é um serviço de blockchain que oferece a criadores e artistas da indústria da música um conjunto de ferramentas. Elas ajudam a registrar a propriedade e também compartilhar pagamentos de royalties.
Opulous é outra solução baseada em blockchain. Ela está se fundindo com o Bluebox para ajudar a melhorar o sistema de direitos autorais da indústria da música. Eles planejam fazer isso vinculando NFTs digitais a contratos válidos de direitos autorais de música.
Em uma nota final, o aumento do valor intrínseco possuído por um NFT, quando se baseia na sua demanda, quando se visa a facilidade de monetizar uma propriedade intelectual, quando se dispensa a propriedade dos direitos autorais, fez com que os criadores desejassem NFTs a outras formas de IP. É provável que, no futuro, os NFTs, que anexam aos ativos subjacentes direitos autorais protegidos pelas Leis Internacionais de Direitos Autorais, sejam uma grande vantagem para os proprietários e criadores de propriedades intelectuais. Isso criaria um futuro em que há um corpo e um sistema com mais organização para supervisionar o processo de integração de NFTs, usando IPs digitais para os criadores.
Autor: Gate.io. Observador: M. Olatunji. Tradutor em PT-BR: João G.
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